Quando voltares e me veres em pranto
Com os olhos doídos de tanto te esperar
Embriagada em rever-te, encanto
Apelo a meu recanto pra não mais chorar
Canto o refrão que eu compus nos dias
Banhados de sol, de vento e maresia
Pleno de amor... e por amar-te tanto
Eis meu acalanto, eis minha agonia
E quando eu me der conta da tua partida:
Teclas arrastadas, notas esquecidas...
Recolho os dedos mudos, a alma naufragada
A impressão de que o amor em mim não vale nada.
Belle Neves
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